A pandemia do covid-19 trouxe sérias consequências para a sociedade brasileira. Muitas destas consequências promoveram a elevação da geração de resíduos sólidos, que alcançou a marca de 82,5 milhões ton/ano. Com isso, cresceu a preocupação das agências reguladoras em buscar alternativas para o descarte correto de resíduos sólidos.
A crescente geração destes resíduos não foi acompanhada pelo descarte correto de resíduos sólidos e os números mostram isso. Apenas 58% do material apontado recebe a destinação adequada.
Isso significa que boa parte das indústrias, empresas e residências ainda não cumprem as regulamentações impostas – o que pode acarretar em multas e até processos mais graves.
Por isso, adotar medidas com este propósito adquire grande importância.
Diante dessa necessidade, entenda quais são os benefícios do descarte correto de resíduos sólidos, além das medidas para que isso seja feito da melhor forma possível.
Leia mais:Descarte correto de resíduos sólidos: benefícios e como fazer
Com mais de 200 milhões de habitantes, o Brasil é um dos países que mais gera resíduos sólidos, causando muita preocupação quanto ao descarte correto. Exatamente por isso, no último 12 de janeiro de 2022 o governo federal publicou o Decreto 10.936/2022.
O objetivo deste decreto foi o de regulamentar a Lei nº 12.305 de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e cria ainda o Programa Nacional de Logística Reversa, modernizando a forma que o país lida com o lixo, exigindo transparência no gerenciamento de resíduos.
Confira o que diz este decreto, veja quais são os outros importantes decretos que ele revoga e as principais novidades do PNLR.
Leia mais:Confira as mudanças e esclarecimentos presentes no decreto 10.936/2022
Os avanços tecnológicos de um planeta cada vez mais digital são fundamentais para o desenvolvimento da humanidade. Mas a dependência cada vez maior do uso de dispositivos eletrônicos em nosso dia a dia, trouxeram à tona a necessidade de um gerenciamento de resíduos eletroeletrônicos altamente eficiente.
No Brasil, essa necessidade adquire maior importância a cada novo ano. Prova disso são as estimativas da FGV que indicam que o Brasil tem 440 milhões de smartphones e computadores em geral, sem contar os demais aparelhos eletrônicos.
Mais cedo ou mais tarde, chegará o momento que estes dispositivos serão descartados, Mas, para proteger o meio ambiente e a sociedade, o descarte deve ocorrer com base no gerenciamento de resíduos eletroeletrônicos, seguindo as melhores práticas de segurança e controle dos riscos ambientais.
Entenda então o que são resíduos eletroeletrônicos, os riscos associados ao descarte incorreto e a importância do correto gerenciamento.
Leia mais:Gerenciamento de resíduos eletroeletrônicos: Entenda o processo!
Já é de conhecimento de todos que o descarte incorreto de rejeitos representa sérios riscos para o solo, o ar e o ambiente em geral, sendo motivo de preocupação mundial. Assim, com o objetivo de reduzir esse impacto sobre o meio ambiente, foi instituída, em 2010, no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Resultado de 21 anos de discussões no Congresso Nacional, a Política Nacional de Resíduos Sólidos é uma lei que estabelece instrumentos e diretrizes para que setores públicos e empresas possam melhor lidar com os resíduos gerados.
Mas há ainda muitas dúvidas sobre o que, de fato, é a PNRS e como ela influencia diferentes negócios. Também há dúvidas sobre quem deve se enquadrar ao que está disposto na lei.
Se você busca todas estas respostas, confira nosso artigo de hoje e saiba muito mais sobre a PNRS.
Leia mais:Conheça a Política Nacional de Resíduos Sólidos e saiba porque se adequar
Há centenas de anos observamos que o ser humano, na busca por “desenvolvimento”, tem provocado alterações no meio onde vive. Mas o problema é que este modelo de “desenvolvimento”, por muito tempo, raramente considerou o meio ambiente. Diante disso vale refletir: é possível equilibrar meio ambiente e desenvolvimento econômico em um mesmo negócio?
A resposta é clara e direta: é plenamente possível! Mais do que isso. É necessário.
Quando bem equacionado, o crescimento econômico continua permitindo aumento da renda e da qualidade de vida das pessoas, mas o desenvolvimento de um país (ou região) não deve ser medido apenas por esta métrica. As questões sociais e ambientais precisam também ser consideradas ao longo deste processo.
Esta proposta é, inclusive, uma das bandeiras das Nações Unidas, que chama a relação de simbiose entre meio ambiente e desenvolvimento econômico, de desenvolvimento sustentável.
Assim, para equilibrar este cenário, é preciso ponderar algumas mudanças, além da implantação de novos projetos e políticas públicas, como veremos no texto de hoje. Confira!
Leia mais:Meio ambiente e desenvolvimento econômico: como equilibrar estes cenários?
Nunca se produziu tanto lixo como nos dias atuais. No Brasil, há o acúmulo de aproximadamente 80 milhões de toneladas de resíduos produzidos a cada ano, o que representa 1 quilo de resíduo por pessoa gerado diariamente. Como forma de reverter este cenário, a importância da logística reversa cresce ano após ano.
A logística reversa se configura como uma necessidade cada vez mais atual, se apresentando como uma alternativa para viabilizar a entrega e o retorno de bens materiais após sua venda e consumo, para que sejam reaproveitados de diversas formas, eliminando o que conhecemos como lixo.
Com base neste tema, convidamos você a continuar a leitura e saber mais sobre a importância da logística reversa. Veja também porque sua empresa deverá se adaptar a essa necessidade e tendência.
Leia mais:Entenda a importância da logística reversa para sua empresa